quinta-feira, 24 de maio de 2012

Jón Bong-gón




Lirismo

Chovia
Até o vento preso na árvore
se dilacerava encharcado

Agarrado ao meu braço - você
Chovia também nessa ruela
onde caía a noite

E na escuridão que se intumescia de chuva
duas mãos envolveram-me o rosto
a perguntar

Na voz mais suave
Na voz mais quente

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